Yesterday was the day of the Limburgs Mooiste: 156 kms in the south of Holland, Zuid Limburg. The race went thru 25 climbs and it was a even mix of pain, enjoyment and learning. Even pacing ourselves during the whole day and not rushing things we did a good time: 7:10 minutes. | Ontem foi dia de Limburgs Mooiste: 156 quilômetros no sul da Holanda, Zuid Limburg. A corrida passou por 25 subidas fortes e foi uma mistura de dor, curtição e aprendizado. Mesmo controlando a velocidade o dia todo prá não exagerar, fizemos um bom tempo: 7 horas e 10 minutos. |
Zuid Limburg is the most hilly area of Holland. The hills are short but very steep, staying mostly around 9 and 15% gradient. We've been there a couple of weeks ago for the team training ride and we know already most of the climbs. But this time the distance and the number of climbs would be much bigger. Also, the number of riders: in total 20 thousand rides registered for a couple of types of rides, something like 50 kms, 100 kms, 150 kms and mountain bike. Knowing that and afraid that we would have to face the climbs with a lot of riders, we've decided to start as early as possible. Nothing is worse then trying to climb a steep hill and having to slow down because of jams or ride around slower bikers.
So, after two hours on driving and a bit of preparation the three colleages and I started riding at 6:45 am. It was sunny already but cold: 11 degrees celsius. I decided to use arm warmes and long fingers gloves, but nothing else in terms of wind breakers or warm-up gels. And that was a mistake. Due to the cold and also from the effort of the previous 240 kms on Monday, my muscles were very painful. I could feel each muscle group in the legs and my lower back was aching a lot. The legs were stiff and I couldn't get warm enough to feel good. In that stated of things we faced some of the toughest climbs of the day: Camerig, Panisberg and Vaalserberg. They went slow and I was controling the breathing and the pain very carefully not to blow up early and spoil the day. The advantage of starting very early is that we did all the ride mostly alone in our own little 4 man group. If felt even like a assisted training ride with friends. The roads were empty, the climbs quiet and in the feed zone we have the place basically for ourselves. To the point that the people of the organization was coming to us to give the food, instead of us having to wait in line to get it. Only in 2 points we got crowded feed zones but they were smooth and we went thru quite quick. That shows in the overall break time: we only stayed 33 minutes not riding. When we finished around 2:00 pm we could hear that only 3 thousand cyclists had completed and still there were 16 thousands in the roads. |
Zuild Limburg é a região com mais subidas da Holanda. As ladeiras são curtas mas bem inclinadas, ficando por volta dos 9 e 15% de inclinação. Estivemos aí algumas semanas atrás com um treino do time e já conhecemos a maioria das ladeiras. Mas dessa vez a distância e o número de subidas seriam bem maiores. Também o número de ciclistas: cerca de 20 mil ciclistas estavam registrados para alguns tipos diferentes de corrida: 50, 100, 150 kms e mountain bike. Sabendo disso e com medo de encarar as ladeiras com muitos outros ciclistas, decidimos começar a corrida o mais cedo possível. Nada é pior do que ter que subir as ladeiras tendo que reduzir a velocidade porque está congestionado de ciclistas ou ter que desviar o tempo todo de ciclistas mais lentos.
Então, depois de duas horas de carro e preparação da bicicleta e da comida, eu e outros 3 colegas começamos a corrida às 6:45 da manhã. O sol já estava brilhando mas estava muito frio: 11 graus. Eu decidi usar somente mangas longas e luva de dedos longos e nada mais. Não usei uma jaqueta contra o vento nem gel aquecedor. E isso foi um erro. Por causa do frio e também to esforço da segunda-feira, os músculos estavam muito doloridos. Eu podia sentir cada grupo muscular das pernas e minha região lombar estava doendo muito. As pernas estavão rígidas e eu não conseguia esquentar o suficiente para começar a me sentir bem. Nesse estado encarei as subidas mais difíceis do dia: Camerig, Panisberg e Vaalserberg. Elas foram lentas e eu estava controlando minha respiração e dor com muito cuidado para não estourar logo no começo do dia. A vantagem de ter começado bem cedo é que fizemos a maioria da corrida com o nosso pequeno grupo. Parecia até um treino assistido. As estradas estavam vazias, as ladeiras bem calmas e as zonas de alimentação e controle basicamente vazias. Ao ponto de que o pessoal da organização vinha até a gente para oferecer comida, em vez de termos que esperar na fila para pegar. Somente em dois pontos durante o dia as zonas de controle estavam cheias mas ainda assim elas foram bem eficientes e passamos bastante rápido por elas. Isso transparece no tempo total que ficamos parados durante o dia: somente 33 minutos. Quando terminamos a corrida às 2 da tarde escutamos que somente 3 mil ciclistas haviam terminado a corrida e ainda haviam outros 16 mil nas estradas. |
because of the pain I decided to slow down and let the race roll to see what would happen. Maybe later when the temperatures raise to around 20 degrees I would feel better.That is exactly what happen. On the second control point and feed zone, on 68 kms in the race, the sun was finally shinning strong and the temperature around 18 degrees. At that point, after a krentenbollen (bread with raisings) and an apple cookie, the pain went away and I started really cycling and not only surviving. We push harder from that point on and with a warm body and good food in the system, I did the rest of the climbs on a good speed and pushing to my normal limit. Not saving much and pushing above the heart rate threshold on the steepest parts. It also helps to do this type of race with a group with some riders better then you and others at the same level. Makes things fun at the same time you have to push to stay with the top rider. One part that was not on the script of the day was that we got a wrong turn and had to climb an extra hill. We figured it out quite quick and fortunately didn't go too far. But the result is the extra climb was the Kruisberg, that is long and with max gradient of 15%.
ORGANIZATION AND ROUTE - This is the second time I've done the Limburgs Mooiste ride. The first time was 2 years ago and like the first time the organization is impressive. We got 4 feeding zones and card control, in kilometer 35, 74m, 97 and 124. In each one you got a different type of food, water, energy driks and there are always toilets available. Even in the crowded places, like the feed zone in the city center of Heerlen, there were toilets available. In Herleen there was also a big party going on with music, a big stage and lots of people. It made it quite an event apart from the cycling. During the whole road there were traffic assistance, that in most of the places stopped the car traffic for us. A big difference from the assistance of Klim Classic that basically do nothing the whole day. Chapeau to the organization! But one thing that I found a bit disappointing is that comparing from 2 years ago, the route was easier. It still had the 25 climbs, but they were just a little easier (or I'm better trained). Some climbs like the Keuteberg and the Eyserbosberg were not there and that made it easier. But overall, tough enough and a good climbing training. This week I'm going to rest and to only recovery ride and maybe an interval training at the end of the week. In two weeks, longs climbs in Germany! |
Por causa da dor eu decidi seguir lento e deixar a corrida seguir prá ver o que acontecia. Talvez depois quando o clima estivesse mais quente eu me sentisse melhor. E foi exatamente isso o que aconteceu. No segundo ponto de controle, aos 68 kms, o sol estava finalmente brilhando e a temperatura estava por volta dos 18 graus. Nesse pontodepois de comer um krentenbollen (pão com passas) e um biscoito de maçã, a dor sumiu e eu comecei realmente a pedalar e não só a tentar sobreviver. Comecei a pedalar mais forte e com o corpo mais quente e boa comida no sistema, eu fiz os resto das subidas com uma boa velocidade. Não estava mais "guardando" energia e estava empurrando meu ritmo cardíaco acima do limite de lactate nas partes mais íngremes. Também ajuda ter feito essa corrida com um grupo com ciclistas melhores e outros no mesmo nível. É divertido e também faz com que você se esforce mais prá tentar se manter com o ciclista top do time. Uma parte que não estava no script do dia foi que fizemos uma curva errada e incluímos uma ladeira extra. Felizmente descobrimos cedo o suficiente e não fomos muito longe. Mas o resultado é que tivemos que subir o Kruisberg, que é longo e tem uma inclinação máxima de 15% por boa parte.
ORGANIZAÇÃO E ROTA - Esta é a segunda vez que paticipo do Limburgs Mooiste. Como na primeira vez, dois anos atrás, a organização do evento é impecável. Haviam 4 postos de controle e alimentação, nos quilômetros 35, 74, 97 e 124. Em cada recebemos tipos diferente de comida. Havia água e energy drinks e sempre vários banheiros disponíveis. Mesmo nos postos mais cheios, como em Herleen, haviam banheiros disponíveis. Aí também havia uma grade festa com música, um palco grande e muita gente na rua. Fez o evento ainda mais vivo além do ciclismo. Ao longo da estrada também havia assistência para parar o tráfego de carros para deixar os ciclistas passarem em cruzamentos. O que é uma grande diferença do Klim Classic onde basicamente os "assistentes" não fazem nada. Chapeau para a organização! Um ponto que poderia ter sido melhor, no entanto, é que a rota foi um pouco fácil. Comparado com dois anos atrás, mesmo tendo 25 subidas, elas eram um pouco mais fáceis. Algumas subidas como o Keutenberg ou o Eyserbosberg não estavam na lista. Mas em geral, uma volta dura o suficiente para um bom treino de subidas. O resto dessa semana vai ser de descanso com treino de recuperação e talvez um treino de intervalo no final da semana. Em duas semanas vamos à Alemanha prá treinar longas subidas! |
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