COMPARAÇÕES

Como previsto, ontem à noite eu passei da barreira dos mil quilômetros treinados desde janeiro. E me pareceu um bom momento para fazer comparações com o mesmo período do ano passado. Vale salientar que Maio marca também a barreira dos 2 primeiros meses de treino (começamos normalmente em Março devido ao inverno holandês), que é quando a coisa aperta de verdade: treinos mais longos, competições, etc.





No total foram 1.030 kms até a primeira semana de maio deste ano contra 1.060 quilômetros no mesmo período do ano passado. Fiz 22 voltas em 2011 contra 16 em 2010. A diferença em número de voltas vem dos treinos extras que fiz durante as férias de janeiro em Natal e também dos treinos de mountain bike. Já a quilometragem quase igual apesar das 6 voltas extras em 2011, vem do fato das voltas serem bem mais curtas no treinamento no Brasil do que na Holanda. Devido principalmente ao relevo, clima, condições de trânsito, estrada e poluição.

É interessante ver essa diferença entre treinar em São Paulo e na Holanda. Fiz alguns gráficos abaixo para tentar analisar o quanto esses afetam o resultado dos treinos. Para ver em números e não somente “feeling” como eu estou respondendo em distância, tempo treinado e quantidade de quilômetros escalados e calorias gastas. Também vale salientar o fato de que no Brasil eu estou treinando basicamente sozinho e na Holanda sempre treino com o grupo do trabalho
Em janeiro eu treinei em Natal durante as férias. Fevereiro foi época de Mountain Bike e Março começou o treino em estrada. A partir da semana 11 o treino começou no Brasil. Dá prá ver pela linha azul que eu coloquei mais tempo de treino na Holanda do que no Brasil. O mesmo vale para as distâncias como dá prá ver no gráfico abaixo.
A diferença realmente aparece quando se olha para os dois próximos gráficos. A quantidade de quilômetros em subida é muito superior à Holanda. Qualquer volta no Brasil imediatamente alcança vários quilômetros de subida imediatamente. A única semana que a linha vermelha é menor que a azul é quando a bicicleta quebrou e eu não pude treinar. No último gráfico dá prá ver que o resultado em relação a calorias gastas, decorrente da intensidade do treino (ritmo cardíaco mais elevado devido ao esforço físico). E isso deve fazer a diferença na hora de enfrentar o Gallibier em Julho.

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